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pensando demais.

das 8h às 11h pensando em idéias pra peças criativas de um trabalho relativamente chato da faculdade. das 13h às 20h pensando em idéias no estágio. das 21h às (Deus sabe quando) pensando no trabalho da faculdade novamente.

fora as outras necessidades criativas constantes que ficam circulando nesse meio tempo. [por exemplo, esse post].

My brain hurts. Nem tem mais água no poço. Socorro! Precisarei alimentar minhas crianças com isso algum dia.

 

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portfolio ou portifólio

Se é inglês é portfolio, deve ser assim mesmo. O portifólio é aportuguesado, então façamos como quisermos.

Ninguém sabe como é, na realidade. E pra mim a confusão está em todos os níveis do benquisto portafólios: vejo muita gente se preocupando com regras e como montar um portifólio. É esquisito. As pessoas atrasam a procura por empregos porque “o portifólio não está pronto”, porque “falta isso ou aquilo no meu portifólio”. Não sou nada entendida nesses assuntos, mas acho estranho tanta obsessão.

Eu nunca parei pra montar um portifólio, fui fazendo coisas por livre e espontânea vontade e quando reparei, tinha coisas pra apresentar ao mundo.

[nada essencialmente publicitário, é verdade, e aí talvez resida o problema pra alguém que faz Publicidade.]

Eu não sou focada em nada, portanto coloco no meu currículo todas as coisas online que tenho, desde esse blog até vídeos e minha lojinha. E não cheguei a passar por maus bocados por causa disso.

Estaria eu super adiantada ou super por fora? Se algum dia eu sair em busca de algo em Redação ou Cinema estou muito enrolada? Ou o futuro reside aqui? Quem viver verá.

Peço vossas opiniões.

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minha musa inspiradora é uma mulher da vida parte 2.

ao pensar em escrever uma história, uma que tenha personagens, uma que tenha seres viventes, a não ser que você seja o despontuado José Saramago, vai ter que dar um nome pros seus nenéns.

Sim, seus nenéns, porque seus personagens são seus filhos. Ou netos, já que se as criações são seus filhotes, os personagens nelas contidos são os filhos dos seus filhos. Enfim.

Quando comecei a escrever meu livro, fiz um brainstorm entre eu e eu mesma e decidimos os nomes dos protagonistas. Sem explicação lógica, querendo nomes sonoros e diferentes, escolhi Sandro e Manfredo.

Até aí quem imaginará o inusitado, ora, ninguém. Manfredo é um nome esquisitíssimo e já foi descotado faz tempo (parece Manfred Mann e ninguém vai querer lembrar da trilha do Meu Primeiro Amor lendo meu livro).

O inusitado da coisa tá aqui: em um cantinho da página dos rascunhos iniciais anotei que os apelidos dos personagens seriam, respectivamente, Sam e Fredo.

[pausa dramática]

você me vaia, atira tomates em mim, me chama de chata, boba e feia, mas só depois de saber que eu não tinha lido O Senhor dos Anéis e muito menos visto os filmes, que sequer tinham sido lançados na época. Não fazia idéia do que eram hobbits e seus respectivos nomes nunca me tinham sido apresentados.

Pode imaginar o susto que levei ao perceber que Tolkien, há muitos anos atrás, teve a feliz idéia de nomear seus hobbits de Sam e Frodo?

Encarei como um sinal, ora sim senhores. Afinal, também se trata de uma trilogia de fantasia. Medo.

PS: agora o Sandro continua Sandro, apenas Sandro. E o Manfredo, esse virou Pedro.

Fredo… opa, Frodo e Sam.

Sam e Fredo. Digo, Frodo.

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minha musa inspiradora é uma mulher da vida.

às vezes você acha que uma idéia é genial até descobrir que muitas outras pessoas pensaram exatamente a mesma coisa sobre exatamente a mesma coisa.

por exemplo, esse tão recente e de conceito tão (até ontem) criativo, blog. Em menos de um mês de existência desses palitos já consegui encontrar dois irmãos semelhantes, luminosos, e não muito distantes de mim: o Serendipidade e o Estalo.

e hoje eu aprendi que: repertório e lapidação de idéias são  amigos, não comida.

Paciência. Continuo gostando dos meus palitos, mesmo que eles não sejam assim tão únicos no mundo dos fósforos.

…às vezes, no entanto, você é afrontado com casos muito piores, de pura, absurda e amedrontadora coincidência.

TO BE CONTINUED…

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antropologia funcional.

Percebi umas coisinhas dias desses.

Que a rotina, sim, trava fácil fácil a imaginação e sua prima, a inspiração.

Que sair da rotina pra fazer coisas inusitadas em lugares novos é bom, senhores.

Mas o que mais funciona pra mim, pelo menos, é andar nos lugares de sempre, só que com pessoas diferentes. Elas sempre surgem com questionamentos e pontos de vista diferentes sobre a mesma coisa.

E eles, ou as combinações dentre eles, ou a combinação deles com seus paradigmas, sempre acabam em conclusões engraçadas. Reparaí.

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tédio criativo.

Um amigo gênio meu certa vez me disse, parafraseando um dos criadores do South Park, que criar é a melhor alternativa pacífica pra seres problemáticos como nós. Afinal, tem dias que você chega no seu limite: ou pega uma arma e faz uma chacina, ou pega uma caneta e um papel e canaliza esse sentimento de outra maneira.

Rebecando é protesto. É meu jeito de não sair por aí atirando em tudo e todos. A Rebeca e seus quadrinhos saíram da minha cabeça de uma maneira muito, muito estranha. Foi fácil demais. A imagem dela tava pronta, e ela é tão autobiográfica que até dá medo. Parece que é coisa doida, parece que é coisa que baixa em mim, de repente as idéias vão fluindo e as tirinhas vão aparecendo. Não preciso pensar. Talvez, se pensasse, a qualidade das piadas fosse muito maior. Mas não funcionaria tão bem terapeuticamente falando.

Foi simples: em 2005 eu me via revoltada e inconformada com tanta coisa na faculdade que percebi que se eu transformasse tudo aquilo em posts, ia virar uma blogueira chata, eterna, cansativa e mal amada. Daí, depois de muitos Bill Wattersons e Fernandos Gonsales, achei que transformar revoltas em piadinhas de 3 quadrinhos é a melhor terapia já criada.

Daí, minhas meninas andaram paradas por quase 1 ano. Não que não tenham aparecido milhões de motivos, mas parece que eles resolveram ficar incubados.

Hoje, então, me meti em uma situação fantástica: 4 horas em um lugar estranho sem nada pra fazer, um momento de 4 horas que me fez sentir tão Rebeca, sem um livro pra ler, sem uma janela pra admirar a chuva.

Mas, na mesa defronte, sulfites e canetas.

E, na minha cabeça acima, inconformações várias.

Comecei a rabiscar. A Rebeca ressuscitou então. Mais idéias nasceram… e, melhor, vontade de desenhá-las! Ora viva!

bom, foi só pra registrar isso mesmo. É o processo de criação do Rebecando que me encanta, ele é fácil demais, só precisa de umas inconformidades, que é o que não falta.

Daí… está tudo devidamente listado no arquivo “textos digitados” que guardo na minha pasta Rebecando aqui no computador. O problema das tirinhas é que, depois do texto feito, é preciso de sentar pra desenhar, um scanner pra escanear, um Photoshop pra photoshopar, e por fim, a publicação no blog.

Quanto mais difícil o processo, mais fácil fica desanimar no meio do jogo e colocar o relógio como desculpa, ele, sempre o bode expiatório.

É como diria a Rebeca: >_<

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ditado por francine guilen

uma coisa que me deixa muito mais tranqüila é que a profissão de escritora é uma das únicas que podem ser exercidas além-túmulo. ou seja, se não der tempo aqui, pelo menos terei alguma coisa pra fazer durante a eternidade. e viva a zíbia gasparetto.

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Corre Totó! Pra agência! Acabei de ter uma idéia supimpa!

Ainda no esquema “ambiente publicitário”, estava esses dias lembrando de um vídeo que fizemos no meio do ano passado pra apresentar a Ludovica, nossa agência de estimação (e de mentira). Eu era a presidente e redatora da agência, além de dublar fadas e homens de lata nas horas vagas. Bons tempos aqueles.

Nossa agência tentava (tentou, tenta, não sei ao certo!) ser criativa e divertida ao mesmo tempo. O vídeo mostra todo o perfil da nossa “agência ideal”. Muitas vezes nos sentíamos meio “Dorothy” em algumas matérias da faculdade… o legal é que esse vídeo durou metade da apresentação, o resto foi só cumprimento de burocracia acadêmica. E funcionou.

“Mas quando eu tentei argumentar nem me ouviram mais… todos fugiram pra Cannes!!”

…e que venha o TCC!

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