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Rebecando #8

tirarcartola.jpg

clique para ampliar.

Minha mãe já me deu meu presente de Natal (afinal data não importa, já que não comemoro Natal ^-^). É uma linda camisa com uma estampa da Rebeca (no caso, é ela mostrando o que carrega por baixo da cartola).

close-rebeca2.jpg

Devia tirar uma foto da camisa, que é uma linda união de dois filhotes meus, a Rebeca e a Supimpa. É simbólico, dá orgulho. Mas a camisa nesse momento está guardada dentro das malas.

Ah, ganhei também uma ovelha pra minha coleção de ovelhas – uma com Allstars de bolinhas. Ano que vem explico essa outra simbologia pra vocês. ou não. 🙂
ap-100.jpg (preguiça de tratar a imagem, tou de férias).

Isso mesmo. Vou viajar e descansar. Volto ano que vem! Gostei do começo desse blog. Foi só o começo. 🙂

2008 felicidades pra vocês em 2008.

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Jon Arbuckle no sanatório.

eu gosto de torta.

[esse post estava ótimo. Quando cliquei em Publicar, lá foi ele pro mundo dos posts perdidos. Agora preciso reescrevê-lo. Anotado, que isso vale um post por si só. *suspiro*]

Adoro tirinhas. E venero seus autores. Afinal, não é pra qualquer um conseguir condensar uma ótima piada e quiçá uma crítica social em 3 míseros quadrinhos. Tem uns cartunistas, por Deus, uns cartunistas que conseguem me levar às gargalhadas com três quadrinhos e uma só palavra. Vai ver é por isso que eu adoro tirinhas, venero seus autores, mas são poucas as que me agradam de verdade. As da Folha em geral me irritam (conceito puro e simples não é entretenimento), e as do Metro me levam a um quadro de depressão em poucos minutos. Vai ver eu é que sou chata, vai ver escrever tirinha é dom para poucos.

Um dia eu e a Rebeca chegamos lá, que fique anotado. (ha ha ha.)

Nas tirinhas, a gente raramente vê um personagem sozinho. Um é o carro chefe, e ele sempre precisa de um melhor amigo ou outro coadjuvante como apoio às piadas, pra ele ter com quem falar. É o caso do Haroldo, do Snoopy, da Sarah (melhor amiga de cabelo roxo da Rebeca). Por isso, ao contrário do que acontece nos livros, os protagonistas precisam ter pimenta, deixando os coadjuvantes só coadjuvando mesmo, com brilhos, mas sem muita purpurina.

Um fanfarrão na Internet (dica recebida via Radinho) pegou as tirinhas do Garfield e apagou o personagem e suas falas de todas as tirinhas, acho que pela piada de ver como ficaria. Eu não gosto do Garfield naturalmente, ele é um gato, ele é preguiçoso e odeia segundas-feiras. O ócio me dá preguiças e eu amo segundas-feiras, além de nem gostar tanto assim de lasanha. Não gosto dele e pronto. Vai ver é por isso que achei essa nova versão muito mais engraçada. Afinal, viraram quadrinhos absolutamente nonsense, e nós vemos um Jon Arbuckle que ninguém nunca viu, concentrando todas as patologias psiquiátricas e neurológicas nele. Veja como uma história pode mudar com uma pequena intervenção criativa e divirta-se!

Here’s Jon!

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mães sempre estão certas.

[Franfran] diz:
agora preciso pensar se vou agora e não pego chuva, ou arrisco pegar o trem lotado.

Marilucia diz:
Aqui tá parando tb…………..só caindo nas calhas o q sobrou no telhado

[Franfran] diz:
pq tá transito, acho que vou voltar de trem

Marilucia diz:
vá de trem sem chuva,………..é melhor………..pq vc é pobrezinha e não tem guarda chuva

[Franfran] diz:
e o trem lotado? vc não tem noção de como lota

Marilucia diz:
tua vó me disse

Marilucia diz:
então olha pro céu e veja se vai chover mais daqui meia hora…………….quando vc for escritora……….não vai estar nem aí com chuva, tre, lotado, gente……………vai estar perto da lareira……………….mas precisa escrever, escrever escrever para sair o primeiro…………jogar as palavras de qq jeito e escreve

Marilucia diz:
escrever escrever

Marilucia diz:
aí vc vai ficar com saudade do trem lotado pq ele q alimenta vc p escrever……por causa das pessoas diferentes q vc encontra…………..xiiii é uma confusão

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segura a insegura.

Tem vezes que acho que faço o curso errado. Teoricamente, como publicitária em treinamento, eu deveria 1. saber querer convencer as pessoas e 2. vender meu peixe muito bem.

Porém, numa discussão, posso ter certeza do que acredito, mas digo uma vez e nem faço assim tanta questão de que a pessoa do outro lado tenha essa mesma certeza. Tanto faz, desde que ela seja minha certeza. Posso adorar uma coisa e o máximo que eu posso dizer é um “eu amo isso” ou, muito na brincadeira, me fingir de chocada quando vejo que alguém não gosta da mesma coisa que eu. Posso ler alguma coisa minha e até achar legal, mas não tenho nem de longe autoconfiança, sempre achando que ficou ruim, e sempre menosprezando minhas coisas pros outros. Tenho raiva admiro as muitas gentes que enchem a boca ao falar de seus trabalhos, nem sempre é coisa genial, muitas vezes é mediana, mas a pessoa sabe vender.

É gente que não faz bolachinhas, faz biscoitos suíços. É gente que não amassa canudinhos e cola na argila, faz arte conceitual. É gente que não desenha mal, tem estilo pessoal. É tudo uma questão de florear as palavras e saber impor uma aura de segurança.

E eu, nada. Sou tímida que nem um bichinho do mato. Minha auto-estima criativa é uma vergonha. E se falo um pouquinho, já achei que me “achei”. Quer ver eu morrer é alguém ler alto algo meu, quer ver eu travar é alguém ficar do meu lado me vendo escrever ou desenhar.

Esquisito é que quando preciso fazer alguma apresentação, tipo trabalhos, teatro, tocar em público, coisas assim, eu fico super tranqüila. Já falei num palco pra umas 300 pessoas, e até pouco tempo tocava órgão na frente de centenas de gentes, e é a coisa mais fácil do mundo.

Agora me ponha na frente de 2 pessoas pra ler alto alguma coisa que fui eu que fiz sozinha. Já era.

Isso tudo foi pra dizer que não tenho coragem de divulgar minhas coisas. Fico feliz que arranjo leitores, amigos e afins (olha o medo da arrogância novamente) mesmo fugindo desesperadamente de falar sobre o assunto com as pessoas. Imagino que se eu soubesse vender meu peixe talvez hoje eu já fosse ditadora mundial, uma escritora famosa ou no mínimo uma criatura muito relevante na blogosfera.

Ou não. Os textos nem são grande coisa mesmo. *sai correndo*

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climb every mountain

‘til you find your dream.

Sei que falo muito de sonhos por aqui, mas é como eu digo (ou insisto em dizer), nossos blogs refletem nossos momentos, e talvez essa seja a temática de grande parte da minha biografia completa. 🙂

É que sabe como é, fim de ano, entrega dos últimos trabalhos na faculdade e estágio, misturado com trânsitos monstruosos vão acumulando na gente e cansando. Hoje eu estava a ponto de me revoltar e largar meus afazeres “supérfluos”. Deu vontade de testar como deve ser muito legal acordar, ir trabalhar, voltar e assistir novela, sem se preocupar com outras coisas “a fazer”.

Mas não consigo. Hoje no ônibus lotado e parado, da Berrini ao Largo da Batata Doce, a Noviça Rebelde cantou no meu mp3 player… era a música Climb Every Mountain. O que me fez sorrir, e o que me fez lembrar de continuar. E o que me fez lembrar de um vídeo que vi há um tempo, um comercial de uma seguradora ou banco australiano, não sei bem. O que importa é que é fantástico. Quer saber como é um dia na minha cabeça? Assiste. 🙂

Yey. Escalemos nossas montanhas. Um dia eu publico meu livro, publico minhas tirinhas, o Pargarávio, isso que você tá lendo, meus diários, meus blocos de notas, publico até o livro de receitas da minha mãe.

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pense fora da caixa.

estava buscando me entediar depois de um dia molhado, e querendo ficar com preguiça de postar a palitagem de hoje.  Até encontrar esse presente de natal aqui.

Na verdade é bem feinho, mas a idéia em si é legal. Eu faria uma versão colorida e de paninho. Mas tá valendo assim mesmo.

Aliás, esse site é mágico, meudeus. Tem gente fazendo coisa genial nesse mundo, que bom.

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a técnica é a base da diversão.

Tou com saudades do meu órgão.

Não, não do fígado que um dos stalkers do meu passado virtual negro roubaram há muito tempo atrás em uma banheira de gelo muito muito distante. Meu órgão, aquele que toca músicas. Ele mora lá em Santos, e eu o vejo muito pouco agora.

E agora, quando eu sento pra tocar, parece que meus dedos  pesam mais que dez bigorninhas, me confundo toda, é patético.

E é muito isso: a gente não desaprende, mas é como se. A diferença entre nós, meros mortais, e eles, as gentes grandes e os gênios, é que eles, além de não terem desistido logo no começo, chorando e falando que não eram capazes [momento autobiográfico], geralmente passam 25 horas por dia treinando, o que quer que seja.

Eu acredito que isso seja uma coisa acima da banalidade. Se você é bom numa coisa ou pelo menos aprendeu, é como se fosse um talento, um dom. E a gente tem sempre que exercitá-lo. Senão perde o direito a ele. Piração, né… eu meio que antropomorfizo o talento.

Mas é bem por aí. Você nunca sentiu essa coisa esquisitiiiinha, de que tem dias que parece que a gente simplesmente não acorda com o dom? É como se ele tivesse resolvido sair de férias, ou tivesse ataques de prima dona. Não tem dias que você sente que está dirigindo pior ou que de repente desafinou e esqueceu como é que canta? Ou quando você escreve, escreve, escreve e percebe que o texto saiu ruim pra caramba?

Música, andar de bicicleta, dirigir, fazer exercícios, e creio que todas as artes… todos seguem esse padrão. Se eu não suspeitasse que é algo acima disso, queria saber a explicação neurológica pra isso. Alguém chama o Oliver Sacks.

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autobiografias expressas.

não sei se é todo mundo, acho que é todo mundo.

Pelo menos comigo é assim: cada texto meu tem muito de autobiográfico. Só abrir meus blogs pra ver: tem fases meio melancólicas, outras mais felizonas, mais introspectivas-autoajuda ou extrovertidas-engraçadinhas… e geralmente vão sendo divididas por temas, sem querer.

Agora, em livro é que é engraçado. Como não sentei pra escrevê-lo de uma só tacada, cada página ou dupla de páginas pega uma fase minha. Quase que subliminarmente, meus personagens passam por todas as crises que eu passo enquanto eu os escrevo. Tenho pena deles.

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