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Corre Totó! Pra agência! Acabei de ter uma idéia supimpa!

Ainda no esquema “ambiente publicitário”, estava esses dias lembrando de um vídeo que fizemos no meio do ano passado pra apresentar a Ludovica, nossa agência de estimação (e de mentira). Eu era a presidente e redatora da agência, além de dublar fadas e homens de lata nas horas vagas. Bons tempos aqueles.

Nossa agência tentava (tentou, tenta, não sei ao certo!) ser criativa e divertida ao mesmo tempo. O vídeo mostra todo o perfil da nossa “agência ideal”. Muitas vezes nos sentíamos meio “Dorothy” em algumas matérias da faculdade… o legal é que esse vídeo durou metade da apresentação, o resto foi só cumprimento de burocracia acadêmica. E funcionou.

“Mas quando eu tentei argumentar nem me ouviram mais… todos fugiram pra Cannes!!”

…e que venha o TCC!

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diga épsilon!

eu gosto de fotos, respeito muito quem tem aquele olhar fotográfico e achava que gostava de tirar as benditas fotos também. Mas agora que estou mais familiarizada com o Flickr (e tenho um, estritamente comercial) me sinto deveras marginalizada.

o problema é que fotografia pra mim está na minha imensa lista de “sou muito insegura pra acreditar que me saí bem, mesmo que digam que me saí bem”. Tive aula de fotografia durante um ano na faculdade, os professores às vezes gostavam das minhas coisas, mas ainda não acredito que daria uma boa fotógrafa.

Talvez porque nunca tenha entendido direito como se mexe numa câmera, talvez porque luz e sombra nunca foram meu forte. Ou talvez porque eu ache mais fácil dizer que sou ruim em fotografia pra já manter as expectativas bem baixas.

Mas dos termos técnicos eu entendo… graças a um trabalho de foto que apresentei ano passado, em forma de musical.

Agora imagine você essa letra cantada na melodia da Toreador, da ópera Carmen:

“Obturador, obturador! Controla quanta luz precisa entrar e pode até imobilizar. Isso depende só da velocidade que você o ajustar.”

é, foram aulas bem produtivas, eu diria.

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Dia Internacional da Animação

hoje é o dia internacional da animação!

animação é a arte mais completa que existe. Conjuga desenho, pintura, escultura, cinema, música, fotografia, interpretação, escrita, e o que você mais lembrar, em uma coisa só. É uma das minhas maiores paixões, sou encantada por todos os processos de confecção de uma animação, seja ela clássica ou 3D (apesar de ainda ser mais fãzinha das boas e velhas duas dimensões). Já brinquei de fazer uns cursinhos aqui ou acolá, mas nunca fiz nada sério. Minha idéia é fazer um curso de animação, desses de verdade assim que me formar.

Falo sério quando digo que queria ser o Walt Disney de saias. O mais perto que cheguei até agora foi usar uma saia do Mickey.

Tresvariações à parte… dê uma olhadela aqui pra ver a programação programada para a animada data! Eu adoraria ir e deveria ir, mas arranjei outros afazeres domingueiros. :/ Paciência, vou comemorar o dia alugando O Estranho Mundo de Jack, que estou com lombriga de reassistir já faz alguns dias. (a interpretação do Danny Elfman [compositor que dublou o Jack nas canções desse filme]… é fantástica)!

…vai dizer que você não se arrepia vendo uma animação assim.

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6 [quase 7] anos… e ainda tô jovem!

eis aí então uma das maiores motivações para a existência desse blog: um livro em processo de criação… desde 19 de fevereiro de 2001. Ou seja, contabilizando hoje mais ou menos quase 7 anos de vida. Menos de vida que de existência, pra ser infelizmente sincera.

nessa data de origem e de criação eu tinha 13 anos. Não lembro bem quando, mas me parece que foi em uma viagem de carro depois de uma noite de sono inspiradora que a idéia pro meu livro (que na real é uma trilogia) surgiu. Surgiu assim, quase que na íntegra.

Agora imagine você quantas vezes essa história foi mudada, remodelada e maquiada na minha cabeça.

Tenho cerca de 15 começos pra história guardados em papel. Todos iguais. Só que escritos de maneira diferente, em anos diferentes. Só pra se ter uma idéia.

Eu acredito que todo esse tempo foi ótimo. Porque faz um ano que eu peguei o jeito, finalmente encontrei um jeito de escrever que pra mim fica muito mais fácil e que está à prova de tempo… leio daí dois meses e ainda gosto. E foi esse ano, veja você, que escrevi metade das 25 páginas que ele tem.

agora, olha bem pra mim, não desistir de um livro de 7 anos e 25 páginas ou é prova de perseverança ou de obsessão.

Ainda quero falar bastante dele por aqui, tem muito material de processo criativo, muito mesmo, e mais ainda de processos de desespero.

Quem viver verá.

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a arte como carência, a carência como arte, e títulos longos e sem sentido.

Estou viciada no sensacional Cilada, programa que passa às 21h15 todas as sextas no Multishow, escrito e protagonizado pelo Bruno Mazzeo (filho do Chico Anysio!).

A série trata dos trágicos e indispensáveis “programas de índio” e é altamente identificável. O tema da semana passada foi Teatro Alternativo, daqueles ruins, que ninguém entende, ninguém acha graça, mas ninguém é homem o suficiente pra admitir isso e gritar, no final, que “o rei está nu”. [e isso é tema pra algum post futuro]

Uma das melhores falas desse episódio é mais ou menos assim (transcrição de memória):

“Por que artista é tão carente que precisa perguntar pra todo mundo se gostou do trabalho dele? Já pensou se a moda pega?

*corta pra um cirurgião saindo da sala de operação e conversando com a enfermeira*

– E aí? Gostou da cirurgia? Eu me saí bem? Você… você acha que eu convenci, assim, como cirurgião?”

E é mesmo. Artistas e gente da criação, por mais metidos que sejam, são no fundo um poço de carência que até dói. Afinal, é o retorno que lhes/nos cabe, principalmente em países ou planetas que não costumam dar muitos tostões pra Senhora Cultura e pra Senhora Arte. E posts, posts não dão dinheiro pro arroz e feijão, mas alimentam a auto-estima.

O ruim é quando sua auto-estima é anoréxica, tipo a minha.

Enquanto isso…

Sorte de hoje: Venda as suas idéias – elas são completamente aceitáveis.

O senhor é mesmo um fanfarrão, senhor Büyükkökten.

Gente, gente, vocês gostaram desse blog? Ele convence? Ele tem futuro?

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a verdade conveniente.

claro que essa afirmação [como tantas outras que faço, maldito ascendente em gêmeos] pode se modificar a qualquer momento, mas aprendi que, ao contrário do que eu imaginava, um trabalho legal me incentiva a criar mais. Mesmo chegando tarde em casa, ainda arranjo tempo pra pirar um pouco.

Explicando: há um tempo atrás, quando queria morrer não gostava do meu primeiro estágio, eu me apoiava pollyannamente na máxima “trabalhar em algo chato me motiva a chegar em casa e então partir para as coisas divertidas da vida”. Agora percebo que era mentira. Era mentira!

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revolução pelo humor.

o título já sintetiza tudo.

Suponho (espero) que todos têm vontade de mudar as coisas. Eu, pelo menos. Sou complicadíssima quando o assunto é ONGs, Greenpeaces e projetos sociais, nem entre nesse tema comigo que não sai coisa boa (tive algumas más experiências com eles e tenho algumas idéias de mundo que batem de frente com alguns projetos). Pra simplificar, acredito que, mais que indivíduos entendidos [ou adestrados] politicamente, o mundo precisa de indivíduos felizes.

Por isso prefiro as coisas mais culturais, por isso as duas vezes que fiz voluntariado foram em asilos ou atuando em hospitais. No começo de setembro tive o prazer de assistir a uma palestra ministrada por ninguém menos que o próprio Patch Adams. E gostaria de transcrever aqui tudo o que ele disse de bacana sobre sua “revolução pacífica pelo riso”, para salvar a todos nós das maiores doenças que são as invisíveis, escondidas por trás dos ternos e gravatas. Por trás de uma aparência arrogante e autoconfiante tem muita gente é gritando por socorro.

Sr. Adams, um velhinho pirado até as últimas, contou que um de seus maiores divertimentos era entrar no elevador e agir de forma bizarra (mas simpática), fazendo as pessoas rirem, mudando alguma coisa na rotina, do torpor e sisudez que a sociedade impõe.

Confissão do dia: uma das minhas maiores motivações pra escrever não é exercício de estilo, não é orgulho pessoal. É minha vontade de mudar as coisas.

Como diria o Mark Twain, “eu só quero fazer rir as criaturas de Deus”. Se consigo ou não é outra história, mas tento (e muito, é um desafio diário) dar um jeito de fazer a mudança começar em mim.

A verdade é que pensamento positivo, bom humor e alegria sofrem muito preconceito ultimamente. Hoje li um artigo sensacional que renovou minhas forças e trata sobre isso, sobre explicações fisiológicas e psicológicas que só vêem positivamente o, como diria o Monty Python, “bright side of life”. Vale uma leitura e uma repensada na postura.

Recomendo altamente também o Movimiento contra la Realidad, ação de guerrilha de uma escola de Tecnologia espanhola. A proposta não poderia ser mais perfeita:

“Nuestra lucha no es únicamente contra la realidad. Luchamos contra la rutina y la inercia, contra la fealdad que nace de la falta de imaginación.”

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tempo!

não sei se são os (cerca de) 42 projetos que eu tento levar pra frente ou que surgem na minha cabeça de hora em hora… mas eu tenho a constante sensação de que estou perdendo tempo.

Se por um lado isso é saudável, por outro não é nada bom [que bom que as coisas geralmente são redondinhas e não têm só dois lados.] : assisto tv achando que estou tomando tempo do meu livro, arrumo a casa achando que devia estar rabiscando alguns rabiscos, faço alguns afazeres lembrando que ainda não reinstalei o Adobe Premiere no computador, almoço, janto e durmo perguntando se é realmente necessário. Preocupada se vai dar tempo.

” Inda deu tempo! Inda deu tempo! Inda deu tempo!
Inda deu tempo, inda deu tempo de quê?
Não está acontecendo nada
Mas o pessoal é obsessivo
Não se incomoda com barulho
E nem dá bola pra canseira
Ou esperam uma mensagem
Ou estão todos de bobeira”

[Luiz Tatit]

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