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revolução pelo humor.

o título já sintetiza tudo.

Suponho (espero) que todos têm vontade de mudar as coisas. Eu, pelo menos. Sou complicadíssima quando o assunto é ONGs, Greenpeaces e projetos sociais, nem entre nesse tema comigo que não sai coisa boa (tive algumas más experiências com eles e tenho algumas idéias de mundo que batem de frente com alguns projetos). Pra simplificar, acredito que, mais que indivíduos entendidos [ou adestrados] politicamente, o mundo precisa de indivíduos felizes.

Por isso prefiro as coisas mais culturais, por isso as duas vezes que fiz voluntariado foram em asilos ou atuando em hospitais. No começo de setembro tive o prazer de assistir a uma palestra ministrada por ninguém menos que o próprio Patch Adams. E gostaria de transcrever aqui tudo o que ele disse de bacana sobre sua “revolução pacífica pelo riso”, para salvar a todos nós das maiores doenças que são as invisíveis, escondidas por trás dos ternos e gravatas. Por trás de uma aparência arrogante e autoconfiante tem muita gente é gritando por socorro.

Sr. Adams, um velhinho pirado até as últimas, contou que um de seus maiores divertimentos era entrar no elevador e agir de forma bizarra (mas simpática), fazendo as pessoas rirem, mudando alguma coisa na rotina, do torpor e sisudez que a sociedade impõe.

Confissão do dia: uma das minhas maiores motivações pra escrever não é exercício de estilo, não é orgulho pessoal. É minha vontade de mudar as coisas.

Como diria o Mark Twain, “eu só quero fazer rir as criaturas de Deus”. Se consigo ou não é outra história, mas tento (e muito, é um desafio diário) dar um jeito de fazer a mudança começar em mim.

A verdade é que pensamento positivo, bom humor e alegria sofrem muito preconceito ultimamente. Hoje li um artigo sensacional que renovou minhas forças e trata sobre isso, sobre explicações fisiológicas e psicológicas que só vêem positivamente o, como diria o Monty Python, “bright side of life”. Vale uma leitura e uma repensada na postura.

Recomendo altamente também o Movimiento contra la Realidad, ação de guerrilha de uma escola de Tecnologia espanhola. A proposta não poderia ser mais perfeita:

“Nuestra lucha no es únicamente contra la realidad. Luchamos contra la rutina y la inercia, contra la fealdad que nace de la falta de imaginación.”

2 Comments

  • João
    Posted 24 de outubro de 2007 at 12:38

    post emocionante, fran.

  • bussunda
    Posted 26 de outubro de 2007 at 15:34

    genial el movimiento contra la realidad!
    saiba q apoio e sou um ativista!

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