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Who am I?

Novamente, estou num momento Jean Valjean da minha vida. Quem sou eu? ele se pergunta cantarolando algumas vezes, tentando entender. É assim que ando. Não escondo de ninguém que 2016 foi um ano extremamente cansativo, com muita energia gasta em possibilidades e nada mais que isso – e por isso comecei 2017 mudando quase – mas não completamente – absolutamente tudo. Aí decidi pagar uns 140 reais pra fazer um curso com uma temática besta, mas ministrado pelo Seth Godin, sujeito de que gosto demais. O curso se chama CURSO DE FREELANCER. Simples assim. Mas era o que precisava. Um cara inspirador falando um monte de coisas boas e me ajudando a decantar o cérebro pra esse novo ano. Correndo o risco de estar me expondo demais, estou fazendo o primeiro exercício do curso e tornando-o público – porque o Seth falou que era pra eu fazer isso. Então tá. Vamos lá. Um pouco sobre minha carreira daqui pra frente. Mais freela, menos empreendedora. Uma mudança tão simples, porém tão sutil e por isso nada simples. 🙂

 

What do you want to do? (Not your job, but your work, now, tomorrow, and in the future)*

Meu moinho pessoal é a sisudez e a falsa formalidade. Simplesmente porque acredito que as coisas mais sérias e reverentes do universo são as mais felizes. Assim, o que eu quero fazer, a minha missão na vida é inspirar pessoas e marcas a fugir do by-the-book, do manual de instruções, do rigidamente sério e sem porquê. A correr das coisas automáticas, não questionadas (ou questionadas demais até que viraram só teoria). Acima de tudo, a correr das coisas sem graça, posadas, que tentam ser o que não são (às vezes, simplesmente porque acham que o único jeito pra ser é seguir um caminho que alguém inventou, ou porque nunca pararam 5 segundos para pensar que poderia existir outro jeito de ser). Quero mostrar para todo mundo que nada tem que ser sério, sisudo, regrático. Basta ser muito bem sido e usar um pouco a cabeça (e muito o coração). Ah sim, e se eu puder fazer isso, acima de tudo, escrevendo muito – melhor ainda.

 

Who do you want to change, and how do you want to change them?

1. Pessoas de todas as idades que passaram a vida – na escola, no Facebook, na sociedade – sendo ensinadas a acreditar em um mundo que se leva a sério…

…escrevendo textos para serem lidos e absorvidos com um sorriso no rosto e não um ímpeto raivoso de “isso mesmo! essa é a verdade!” também conhecido como clicar em compartilhar imediatamente;

…escrevendo livros de ficção que compartilhem com o mundo minha visão de mundo.

 

2. Casais que estejam noivos e não se identificam com as regras impostas pela indústria do casamento sobre o que é ou não um casamento, mas que acabam tendo que se adequar a cada uma das regras só porque é só o que encontram (o leque se abre para qualquer pessoa em situações análogas – escolhi trabalhar com o casamento em si porque é uma das instituições mais bonitas e que mais sofrem do pálido mundo das regras da seriedade)…

…criando um blog para escrever textos que mostrem que existe outro caminho a seguir;

…oferecendo consultoria para quem tem desejo de organizar um casamento com mais liberdade e criatividade.

 

3. Marcas que estão sendo prejudicadas por não ter uma voz própria e acabam sendo apenas mais uma nesse mundo empacotado do marketing, afogadas em missões, visões e valores sem sentido…

…escrevendo textos mostrando que existe outro caminho a seguir;

…oferecendo consultoria de branding+linguagem e criação de textos para essas empresas.

 

How much risk? (from 1 [a little] to 10 [bet everything]), how much are you willing to put at stake to make the change you seek?

Essa é uma pergunta complexa, já que ela parece ter sido feita mais pra alguém que está pensando em “largar tudo” pra ser freelancer. Esse risco já assumi em 2015. Meus riscos hoje são outros. Então dou uma nota 6. Não porque eu seja uma bunda mole com medo de riscos, mas porque estou mais ponderada. Esse 6 combina um risco de 10 no que diz respeito à imagem percebida – leia-se risco de não encontrar meu nicho (porque acredito muito que ele existe) com 1 no que diz respeito ao tempo para mim. Não quero mais arriscar meu tempo como já arrisquei antes.

 

How much work are you willing to do to get there? Be specific about the tradeoffs.

Muita energia, porém gasta exclusivamente em coisas com futuro. Já passei da fase das reuniões sem pauta. Muito trabalho, de domingo a quinta, das 8h às 18h. Parece radical? É como me sinto hoje – e combina com o que vendo, afinal.

 

Does this project matter enough for the risk and the effort you’re putting into it?

Sim. Talvez eu tenha que arriscar e esforçar um pouquinho mais – mas o tempo me ajudará a dizer.

 

Is it possible — has anyone with your resources ever pulled off anything like this?

Sim, é possível. Na realidade, nada mais é do que o que já venho fazendo há 29 anos – e muito disso há 3 anos – a diferença é que dessa vez vou dar mais atenção para isso e organizar melhor os ganhos financeiros, psicológicos e energéticos. 🙂

 

 

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