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Spring cleaning!

primavera

Se tem uma coisa que eu gosto no Hemisfério Norte é como eles curtem as mudanças de estações. Claro, por lá as mudanças são mais drásticas e influenciam demais no dia a dia (em alguns cantos da Europa, quando é inverno escurece por completo já às 16h e fica solzão até às 22h quando é verão – coisa que não vivemos aqui nem de longe), e é por isso que existe esse forfé todo em volta das mudanças.

Mas esses anos acompanhando blogs gringos me deram uma certa vontade de valorizar essa coisa toda de ciclos da natureza, também. Mesmo que seja ao nosso modo tropical.

Depois que fiz um tratamento no meu cabelo (que passou por uma fase “textura de algodão doce” graças a umas tinturas baratas de farmácia) e o pessoal do local onde fiz o tratamento me convenceu que cortar o cabelo na lua cheia realmente funciona maravilhas, depois também que saí da vida corporativa hardcore e estou respeitando muito mais os meus próprios ciclos femininos e minhas vontades, estou toda fã dessa coisa de ciclos. Não num sentido hippie, porque não sou assim tão pé descalça. Mas num sentido francinístico.

Daí que lá fora eles têm uma obsessão por uma tal de “Spring Cleaning”, a “limpeza da primavera”: nessa época do ano (que é o contrário da nossa, claro), tiram tudo do guarda roupa, botam a casa abaixo e renovam a vida.

Aí que esse final de semana eu e o marido fomos à feira e trouxemos um arranjo de flores lindão (esse mesmo desfocado aí no início do post). No mesmo dia, percebemos que nosso ar condicionado (pois é, aqui em SP o inverno se despediu com muita raiva, se fingindo de alto verão) estava fazendo uns mugidos estranhos e descobrimos que precisávamos dar um banho em seu filtro. Também no mesmo dia, decidimos virar nosso colchão para aliviar umas estranhas dores nas costas que começaram a nos acometer.

Quando lembrei que a segunda feira, dia 21/9, era início da primavera, achei de uma coincidência muito legal termos feito todos esses movimentos de renovação junto com essa renovação natural e colorida do nosso lado do planeta. E me senti, assim, desse jeito que insisto em chamar de não-hippie, completamente alinhada com o universo. 🙂

 

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