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O melhor e o pior de 2017: filmes (e um pouquinho de séries)

E como continuação ao último post, em que falei dos melhores e piores livros de 2017, aqui vai um pouquinho do que achei dos filmes que passaram pela minha vida esse ano!

Vale dizer que de uns tempos pra cá, especialmente esse ano, em que abolimos de vez a televisão em casa e ficamos apenas com o Netflix, ando assistindo também a muitas séries, mas ao contrário dos filmes, que tenho anotados todos direitinho no Letterboxd, não guardo muito bem quais foram aquelas séries que realmente vi no ano. Por isso, antes de ir aos filmes quero só dividir que esse ano vi a melhor série dos últimos tempos, a única série de heróis que realmente mexeu comigo na vida: Legion. Estou apaixonada pelos roteiros do Noah Hawley, o que também me motivou a ver as três temporadas de Fargo (gostei muito da primeira e da terceira) escritas por ele. Não sei nem como fazer uma boa resenha delas, de tão excelentes que são as duas séries… mas acho que ajuda dizer que ando chata pra tudo, cricri, achando tudo mais do mesmo, sem me animar com nada novo em termos de cultura pop [ainda não sei se é coisa da idade, se é fase ou se a qualidade das coisas produzidas estão realmente muito ruins ultimamente]. Mas essas séries tiveram a capacidade de me prender do começo ao fim, a ponto de eu ficar chateada quando chegava o último episódio. Tudo isso vale também para a nova temporada de Black Mirror, que estreou há uns 2 dias (e já assisti a todos os episódios!). Caso não tenham visto essas séries, ficam como recomendações para 2018!

Então sigamos para os 95 filmes que vi esse ano. Lembrando que, assim como com os livros, não estou considerando filmes que vi pela segunda (ou terceira ou quinquagésima primeira vez) e nem filmes que não assisti inteiros (alguns deles inclusive porque eram MUITO RUINS, talvez piores que os considerados piores do ano), dormi no meio ou vi “mais ou menos”. Ah! Também desconsiderei Billy Elliot Live, uma peça musical filmada, porque de acordo com o especialista aqui de casa (o marido Julio) isso “não é um filme”. Então tá!

Então vamos aos

5 piores filmes de 2017:

#5 Cry Baby (1990)

O ruim desse filme é que não sei se ele é ruim porque quis ser ruim ou porque é ruim, mesmo.

#4 Passageiros (2016)

Um relacionamento abusivo no espaço sideral gravado como linda história de amor.

#3 Deus Não Está Morto 2 (2016)

Um filme cristão ofensivo (especialmente?) para mim, que sou protestante. Faz sentido? Para ler minha resenha (em inglês) em mais detalhes veja aqui.

#2 The Rocky Horror Picture Show: Let’s Do the Time Warp Again (2016)

Apenas mudando as atuações e os atores, o filme conseguiu ser mais careta e mais imoral que o original – ao mesmo tempo. Uma tragédia total. Por favor, não façam a time warp de novo.

#1 No Topo do Poder (2015) – O PIOR DO ANO

Minha relação com cenas pesadas em filmes é mais ou menos assim: se elas servirem a algum propósito, tá tudo bem. Mas aí chega esse tipo de filme, o pior tipo possível, na minha opinião. Que é o tipo de filme em que você percebe que ele é nojento e doentio e que as cenas mega-pesadas não serviram a propósito algum só quando chega no final. E aí você não consegue mais o tempo perdido de volta.

 

e agora, os 10 melhores filmes de 2017:

#10 Tickled (2016)

Um documentário sobre o submundo de um fetiche em relação a CÓCEGAS! Esse foi o ano dos documentários esquisitos. O mundo é mesmo muito esquisito. Isso pode dar medo ou ser mágico!

#9 La La Land: Cantando Estações (2016)

Um musical atual que não é um lixo horroroso!!!! Aleluia, irmãos!

#8 Fragmentado (2016)

Um filme-montanha russa que fala de um assunto extremamente delicado de uma maneira genial. De tirar o fôlego (e o James Mc Avoy é meu crush eterno).

#7 Mulher Maravilha (2017)

Não percebi o quanto ele era bom enquanto o assistia, mas sim quando saí do cinema me sentindo bem. Uma sensação gostosa que eu nunca tinha tido antes, ao ver uma mulher heroína representada sem estar dentro de um estereótipo específico. Uma sensação nova e importante que não consigo explicar. Deve ser muito legal ser homem e sentir isso com a grande maioria dos filmes que vê.

#6 O Ato de Matar (2012)

Mais um dos documentários malucos que vi em 2017. Mais um exemplar de filme que eu gosto não por conta de alguma tecnicalidade, mas sim pelo sentimento que fica quando os créditos sobem. É um documentário que enche de esperança e desespero AO MESMO TEMPO.

#5 Invasão Zumbi (2016)

A sensação residual é exatamente a do meu sexto filme favorito (esse logo aqui em cima). Você sai do filme destruída. Só gostei um pouco mais dele do que do filme acima porque esse aqui é mais fantasia, é muito doido e… tem zumbis. Eu adoro zumbis.

#4 Moana: Um Mar de Aventuras (2016)

Eu sinceramente não sei se esse filme mantém essa posição se eu assisti-lo novamente, mas… devo lidar com as notas que dei assim que o assisti em algum momento desse ano, né? E afinal Disney é Disney. Ainda tenho paciência para suas animações. Ainda amo musicais. E a história falou muito comigo e com o livro que escrevo. Então é isso. Quarto lugar!

#3 Zootopia (2016)

Mesmo ponto do filme acima (exceto a parte do “amo musicais”), mas acho que ele realmente se manteria aqui depois de uma reassistida. Gosto muito de como eles pegam um tema complexo e jogam na nossa cara num desenho que na teoria seria para crianças.

#2 Amantes Eternos (2013)

Gosto muito de como o quase-melhor filme do ano tem o mesmo ator do meu pior filme do ano. Uma história diferentosa sobre vampiros, que na verdade se revela uma linda (e estranha) história de amor, com uma pegada ambientalista. Só vendo pra sacar.

#1 Guardiões da Galáxia – Volume 2 (2017) – O MELHOR DO ANO

Porque é do bem e é divertido pacas. E não é isso o que a gente quer para a vida, afinal? 🙂

Agora acho que acabou! Um 2018 feliz pra todos nós! Com muitos filmes bons (e mais ainda histórias reais boas!!!!).

 

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