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Mas aí… eles começaram a trabalhar.

No DVD Bastidores da Comédia, do Seinfeld, ele responde ao entrevistador, que pergunta sobre se ele era o engraçadinho da turma nos tempos do colégio:

  • – Quando eu era novo, todos os meus amigos eram engraçados. Todos eram “o engraçadinho da turma”. Mas aí… eles começaram a trabalhar.

Fico com medo de ficar mais séria quando estiver cada vez mais dentro do dia a dia corporativo. Por sorte, trabalhar em ambientes criativos deixa as coisas um pouco menos sisudas. Aliás, parece que é até obrigação continuar sendo o engraçadinho da turma se você é um publicitário ou coisa que o valha. E, estereótipos à parte, eu gosto disso.

Mas a tendência é mesmo que as pessoas fiquem menos fanfarronas e cada vez mais sem graça quando começam a trabalhar. Mesmo com esse feliz carma publicitário, já vi que vários dos meus amigos da faculdade (eu inclusive) perdemos um pouco daqueles olhinhos mágicos e das tardes de refrigerante free no Burger King. Será que perdemos o tempo, fomos sufocados pelos Atendimentos, os escarpins estão apertando demais ou é tudo impressão minha?

De qualquer forma, não há tanto o que reclamar. Se eu fizesse Direito, acho que morreria.

Parece que os Doutores da Alegria estão com um projeto super bacana de “humanizar” empresas também, além de hospitais. Veja algumas fotos da visita que eles fizeram lá na agência aqui no blog da MaWá. Vale lembrar que o Canto Cidadão se preocupa com esse universo empresarial há já um tempo também, fazendo palestras divertidas sobre cidadania e bom humor.

Esse projeto dos Doutores da Alegria ainda está no começo, e já imagino que seria divertido se, pra esse novo braço [ou eu diria nariz?] da instituição, eles fizessem os Executivos da Alegria, com palhaços de terno, e usando clips e post-its como apoio às piadas. 🙂

melhorequipedemimica.jpg

o melhor grupo de Imagem e Ação do 2º ano da faculdade. Hoje, ex-Young, IThink, África, Salem e quase-Abril. Ainda assim, o melhor grupo de Imagem e Ação. 🙂

2 Comments

  • fernando assis
    Posted 4 de dezembro de 2007 at 16:01

    É q na vdd nos somos o q costumamos praticar, e praticamos o q o mundo exige da gente. Sendo assim, os familiares pedem para o redator da família fzer um discurso alegre em um casamento, e ao medico pra fazer discurso profundo em um enterro, Fazendo com q esperem sempre coisas engraçadas do primeiro, q se torna engraçado por tentar atender as procuras.

    Como o mundo exige q a maioria das pessoas sejam serias e responsáveis, elas se tornam!

    Por isso devemos explorar e procurar a personalidade engraçada e feliz de cada pessoa, para q com o tempo ela volte a ser assim!

    Nossa, q profundo! ^^

  • Cláu
    Posted 5 de dezembro de 2007 at 11:23

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! *___________*/

    E não dá pra ser um comentário menos miguxo, ok.
    Tem razão, Fran! Eu tenho medo de um dia ser aquela jornalista loucona que só pensa em cafés e deadlines. Mas enquaanto isso não acontece, vou relutando em perder aquele brilhinho emoticonico nos olhos. Ou tentando. Ou tentando tentar. Argh. o_o

    Mas sabe, moça, acho que um pouquinho a gente sempre consegue manter a magiquinha. =) Virão outras situações, até de gente grande, que despertarão aquela magiquinha, e vamos nos acostumar a ela. Pessoas como o Disney, por mais sbréboulgorfs que sejam (não me pergunte, mas acho que seria algo como… ímpares. =D), estão aí de prova. Não perderam a magiquinha e não por isso são menos dignas. Pelo contrário. =)

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