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Ler do jeito certo

No meu livro existe uma biblioteca chamada Biblioteca Proibida. A entrada é franca (muito franca) e alguns personagens, uns coitados que leem com a cabeça, acreditam realmente que aquela biblioteca é proibida pelas autoridades do local. Eles leem escondidos em suas mesas, sem nem notar que milhares de pessoas em volta estão lendo, desproibidamente, de maneiras muito mais completas. Transcrevo um trechinho aqui:

Na verdade, a um segundo olhar mais minucioso, era possível perceber que aqueles sujeitos não estavam realmente lendo – ou não o faziam da forma tradicional, pelo menos. Uns lambiam as páginas, outros assopravam, outros batiam com os dedos nas folhas sem dó nem piedade, outros, ainda, conversavam com as páginas, animadamente. A leitora mais assídua ali no canto mergulhava de maiô e tudo dentro de um livro (e letras espirravam por todos os lados, uma bagunça). Era possível contar nos dedos quem lia olhando para as páginas, paradinho, paradinho.

É que lembrei disso ao assistir a um dos curtas de animação que está indicado ao oscar, The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore. Pode até ser que a ideia não seja a mesma, mas senti uma certa sintonia com minha cabeça e estou encantada com essa animação. Olha só:

[youtube http://www.youtube.com/watch?v=Adzywe9xeIU]

Estou ansiosa pra assistir no iPad!

*dedico esse post ao querido tio Sandro, que faz aniversário hoje e sempre foi minha inspiração, desde cedo.

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