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Only boring people get bored

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Acabo de voltar de uma viagem gostosa pra Nova York e Panamá com muitas caminhadas nas ruas (especialmente em NY). Já falei o quanto sou apaixonada por cidades e pela pulsação que cada uma tem, muito diferente uma da outra? Então falo: bastante. E isso me inspira. E pra embrulhar esse postinho, um vídeo sobre as maravilhas de se sair andando na rua. : )

 

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Alguma coisa é melhor que nada

Ah, então você está aí! Lendo esse blog, deitado em posição fetal, se lamentando porque tem quinhentos projetos dançando dentro da sua mente nesse exato instante, mas nenhum deles parece querer cair fora dela e sair para o mundo.

Então dá cá um abraço. Somos dois. Somos mil, somos milhões.

Acho que pode te fazer bem um parágrafo que a Keri Smith escreveu com dicas para ilustradores que querem expor seu trabalho ao mundo e se tornar conhecidos. Porque a Keri Smith é incrível e eu daria um abraço nela todo dia. O que ela diz é o que se lê a seguir:

“Como uma procrastinadora de mão cheia, acho fundamental adotar uma técnica muito simples: estabelecer pequenas (às vezes, ridiculamente pequenas) metas que eu possa cumprir rápido e facilmente. Acredito que existem 3 grandes barreiras para se lançar ou reinventar uma carreira, e todas elas têm a ver com a nossa percepção da situação, não com a realidade:

  • Sentimos que temos muita coisa pra fazer, e já que não vamos conseguir fazer tudo ao mesmo tempo agora, é melhor nem começar a tentar.
  • Temos expectativas muito irreais do que vai acontecer (tipo ‘quero um emprego na New Yorker semana que vem’), e ficamos desmotivados quando elas não acontecem.
  • Nos sentimos mal porque ficamos nos comparando com o resto do mundo.

O que esquecemos é que a meta, no começo, é apenas começar; ir em frente, em qualquer direção, já está bom. O importante é buscar a sensação de missão cumprida sempre, do jeito que você conseguir, mesmo que seja uma missãozinha mínima (tipo hoje eu lambi um selo). É por isso que adotei um lema recentemente: ‘ALGUMA COISA é melhor que NADA’. “

Leia a matéria inteira aqui. 🙂

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pelo amor por máquinas de escrever

Recentemente, falei aqui sobre máquinas de escrever, o quanto elas são bacanas e o quanto minha avó é ainda mais bacana. Deixo com vocês, hoje, uma coleção de posteres/anúncios lindos LINDOS da Olivetti. : )

Clique e veja mais.

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Leia para uma criança

E já que aqui é lugar de se falar de coisas boas da vida como leituras e escrituras, aproveito pra resolver dois assuntos em uma só postada: avisar que mudei de emprego e falar da campanha Leia para uma criança do Itaú.

Sim, depois de 4 anos na Salve, mudei de agência. E nas primeiras semanas de agência nova, tive a chance de acompanhar a movimentação do lançamento dessa campanha, que ficou linda linda. É só ver o filme abaixo. : )

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Se você for assistir a alguma coisa essa semana, assista a esse documentário

“Você tem que PRECISAR fazer isso. Se seus amigos não gostam, se sua garota não gosta, você bota eles para fora da sua vida.”

“Você não precisa ser o maior.  Você precisa ser você”.

“Eu prefiro encantar e entreter a qualquer outra coisa.”

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Esses são só alguns trechos de conselhos legais deste mini-documentário sobre Ray Bradbury, o escritor de ficção científica. Neste filminho, você tem 25 minutos de pura magia sessentista em preto e branco, com pérolas muito úteis para escritores e pessoas criativas em geral. Ele mostra o dia de trabalho do escritor, seu processo criativo e alguns trechos de um conto de terror de ficção científica que transforma uma tecnológica (!) linha telefônica em um monstro.

Se não for para assistir pelo Bradbury apresentando seu conto para os editores (tenso e irritante, e totalmente autoidentificável), assista pelos trechos em que ele fala coisas muito inspiradoras sobre o ato de criar – ou sobre bicicleta (“dirigir no trânsito é como um pesadelo de ficção científica”). Enfim, o filme é inteiro quotável. Faça um favor para você mesmo e assista. : )

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Amar o que se faz

Tem um restaurante italiano no canto do Itaim que ganhou meu coração – o Millesapori. Não porque a comida seja algo fora do comum ou o local tenha alguma frescura daquelas que me enganam e a paulistanos em geral.  Mas sim por causa do seu dono, o Vito Simone, um italiano que é um dos caras mais divertidos que já vi trabalhando em um restaurante. Sabe gente que ama o que faz? Ele é desses.

Ele conversa com todo mundo que entra no restaurante, para ao lado da mesa, oferece repeteco, conta de cada prato que preparou no dia com um gosto que parece que todo dia é uma novidade para ele. Tira macarrões do bolso para explicar a diferença entre cada tipo de pasta. E está sempre animado. Aqui tem um post que fala mais dele e do restaurante, em detalhes.

Sabe a diferença entre gente que volta da cozinha com cara de mau humor e comenta que “não temos este prato, sinto muito” e o Signore Vito, que volta falando “querida mia, sinto muitíssimo, mas todo mundo quis comer esse prato hoje, então fiz esse aqui diferente só pra você”? É amor? É alegria? É energia?

Eu não sei bem o que é, mas isso me inspira tanto. Ir lá não é apenas um almoço. É uma epifania. Eu volto ao trabalho com uma vontade de agir como ele. Porque, ora, eu gosto do que faço. E se gosto, o que me impede de tratar cada job como ele trata seus pratos?

A se pensar. Quando eu vejo grupos de colegas de trabalho almoçando e reclamando sem parar de seus trabalhos, fico triste. Vejo o quanto isso é normal, e fico imaginando como o mundo ia ser muito mais legal se todo mundo trabalhasse com o que gostasse e (mais importante) não deixasse a paixão acabar. Pensa em qualquer coisa. Sei lá, num pão francês. Pensa por quantas mil pessoas esse pão francês passou antes de chegar no seu estômago. Agora imagine o tanto de energia negativa que esse pobre pão carrega, acumulando desde o mau humor do plantador de trigo até a TPM da caixa de supermercado. Agora imagine como ele seria mais gostoso se não fosse assim.

Todo mundo podia lutar pra ser igual Vito Simone. Por que não animar os fregueses e os colegas de trabalho, enquanto se diverte?

É o que diferencia gente feliz de gente amarga. Já vi um cobrador de ônibus ganhar uma festa surpresa dos passageiros (sim, acredite. Cada um levou um quitute – ele merecia). Já vi um taxista carregar uma pasta com CDs de todos os estilos musicais e perguntar qual meu estilo favorito pra deixar a viagem de táxi mais a meu gosto. Já vi vendedor ambulante conseguir vender enquanto faz um repente. Já vi dona de casa que nasceu pra isso, com muito amor.

Sabe o tal diferencial que as revistas de emprego pregam e tentam ensinar em manuais? Eles aí sabem.

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Você está convidado para um jantar

Dia 5 de outubro, às 19h, é dia de reunir até 8 amigos geniais em um jantar e, na sobremesa, decidir um projeto que pode mudar o mundo. Essa é a ideia lançada pelo pessoal que organiza a conferência The Feast, basicamente um evento feito pra gente que quer sacudir as coisas um pouco. Achei super bacana e talvez faça um desses em casa, só pela diversão e pela motivação. O filme explica um pouco mais a ideia (só tente abstrair do cabelo esquisito do cara à sua direita porque tá foda). E aqui tem mais detalhes.

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