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as 2-1/2 idéias de hoje

pra usar no almoço: as mesas compartilháveis de praças de alimentação de São Paulo-na-hora-do-almoço-dos-trabalhadores me proporciona momentos de puro pânico. É uma lógica muito bizarra você sentar ao lado de [ou às vezes de frente com] um total desconhecido e almoçar na mesma mesa que ele, sem conversar com o sujeito, e sim olhando para o horizonte ou trocando idéias com seu colega de trabalho. Ah não. Fui criada almoçando na mesma mesa que minha família-margarina, todos conversando e interagindo, é assim que funciona: tá na mesma mesa, tem que conversar. Desse pânico brotaram duas idéias:

1- incluir seus amigos de mesa na sua conversa com o pessoal da sua empresa.

você- A Renata do RH tá saindo com o cara do financeiro, sabia?

pessoa aleatória- Quem é Renata?

você- É uma loirinha lá da firma. Acho que vocês combinam.

2- não tem como você não ouvir todo o assunto dos companheiros ao seu lado. Portanto, não tem como os companheiros ao seu lado não ouvirem o SEU assunto. Imagine as possibilidades que isso não traz:

você, bem alto, para seu colega de trabalho- Lá na cadeia o almoço era melhor do que isso aqui. De que chão engordurado será que esse cozinheiro raspou o prato do dia? Quer dizer… não sei se é o gosto do veneno que eu tomei hoje de manhã que tá me confundindo. Pior que nem surtiu efeito. Não surte mais efeito, cara, não surte! Acho que desisto, vou tentar me alimentar de luz de novo, da última vez até funcionou. Só não funcionou muito bem pro meu irmão, que virou uma barata gigante, e morreu logo depois de me engravidar. Só espero que não nasça com as antenas do pai.

pra usar no café da tarde: Starbucks e seu lindo hábito de escrever nomes nos copos proporcionam momentos de estudo teatral incríveis. Um dia você pode ser a Rebeca, uma menina hiperativa e meio Juno. No dia seguinte, vive a Shirley, uma dançarina de cancan decadente. No outro, ainda, é a Lorena, uma menina que vive na Alameda Lorena, cria porquinhos da índia e tem tique nervoso na hora de piscar. A brincadeira é escolher o nome na hora de pedir o copo, e interpretar a personagem o tempo todo enquanto estiver no café. Com o tempo, a coisa pode evoluir, e você já vai até vestido de acordo com o personagem do dia. Com o tempo, a coisa pode evoluir, e você pode até ser internado.

5 Comments

  • Alessandro
    Posted 5 de março de 2008 at 13:22

    Exatamente, Rebeca.

    Fico feliz que você tenha aprendido.

    1 abraço do professor Flávio.

  • fernício
    Posted 6 de março de 2008 at 10:44

    em relaçao a fazer amigos durante o almoço eu acho bem dificil simplesmente pq vai contra duas leis maternais.

    1- não fale enqto come
    2- não fale com estranhos

  • Bru
    Posted 6 de março de 2008 at 15:05

    Ou esse post foi influenciado pelo e-mail do bussunda, ou é a sintonia cósimca das coisas do mundo!

    Nossa, e o botão de enviar se chama “Diga!”.

    É, realmente o Bussunda está no seu subconsiente oO

  • Acilu
    Posted 11 de março de 2008 at 22:09

    Coisinha imsuportável para mim q sou anti social……………….até as trupes q encontro entre meio dia e 1 hora da tarde me dão vontade de ir p casa comer ovo frito com pão. Fazer cara não te conheço!

  • Kadu
    Posted 25 de março de 2008 at 23:20

    O Luciano Huck ainda não trouxe o Starbucks pro Rio. ¬_¬’ Mas eu faço personagens no elevador, serve?

    tsc, não, eu não faço.

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