Skip to content Skip to footer

16 anos.

Hoje, faz 16 anos que eu comecei a criar esse adolescente louco no qual ele se transformou.

Willifill. Meu rebento, meu primeiro filho, meu livro, minha fantasia, minha ficção, minha história que vai nascer esse ano.

Muito já pensei se demorar dezesseis anos para escrever um livro seria um absurdo. Seria ridículo, teimosia, um pouquinho patético, até.

Ainda acho que se ele não der certo (um pouquinho que seja) vai ser meio triste. Vai ser bem ruim ouvir tanta gente falando “mas dezesseis anos… pra isso?”. Que eu deveria ter desistido, mudado de ideia, investido dezesseis anos em outra coisa (se fosse em banco, eu tava rica).

Mas, sei não.

Um dos pontos fundamentais da minha história é que ela se passa em uma terra fantástica em que tempo não existe. Passado, presente e futuro se misturam, não existe hora, não existe mês, não existem 16 anos.

Acho que combina bastante com ele. Um livro que ignora tanto o tempo passar tanto tempo sendo feito.

Desejo mais tempos assim. Menos calculistas. Menos contadinhos. Menos temporais. Mais ensolarados.

 

 

 

3 Comments

  • Cláu
    Posted 19 de fevereiro de 2017 at 10:47

    16 anos não são nada para uma vida cheia de histórias pra contar (inclusive essa). Conta essa história, miga. Vai ser demais. ❤

  • Ana Maria Figueiredo Almeida
    Posted 19 de fevereiro de 2017 at 17:57

    Não interessa quantos anos leve, o importante é que você fique com o que escreveu.

    • Ana Maria figueiredo Almeida
      Posted 20 de fevereiro de 2017 at 16:11

      Não interessa quantos anos leve o importante é que você fique feliz com o que escreveu.

Leave a comment

0.0/5

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.