Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

eu não sei dizer nada por dizer então eu escuto

viu só, o ano tá acabando! Consegui comprar todos os presentes necessários, todos são legais e gastei menos de 35 reais em todos. Isso, meus filhos, se chama força de vontade. Me propus um desafio, e venci. Cara, eu adoro comprar presentes. Eu adoraria ser o Papai Noel. É um desafio divertidíssimo acertar na medida certa o que a pessoa quer, o que a pessoa gosta, o que a pessoa precisa, mesclar com um quezinho de mim (porque todo presente meu tem que ter um pouco de mim. É lei), e ainda gastar pouco. Queria mesmo ter um cartão internacional pra importar umas preciosidades. Taí. Se você tem um e está disposto a me presentear (ou a um amigo muito legal que mereça), entre aqui e divirta-se. Tem muita coisa legal nesse site.

Dia desses conto pra vocês mais sobre esse mais um dentre todos os meus projetos pessoais, que é presentear o máximo possível de amigos, familiares e conhecidos, gastando o mínimo possível e personalizando bastante pra deixar as gentes felizes (e quem sabe um dia abrir algo especializado nisso).

Em 2009 começo de vez esse projeto. Aliás, 2009 é o ano do degelo de vários deles. Aguardem, senhores.

E eu queria saber, se é que tenho mesmo leitores aqui, o seguinte: andei pensando em juntar o Palitos de Fósforo com o Pargarávio, por uma questão de praticidade e de maior visitação! O que vocês acham?

Vocês prefeririam ver tudo junto no Pargarávio ou acham legal essa divisão (esse aqui continua monotemático – coisas mais criação e mais vida profissional – e todo o resto no Parga?)?

Fica a questão ok. Beijos.

View comments

A body at rest will stay at rest until acted upon.

retirado daqui

There’s a difference between an amateur and a professional. The amateur works when the mood strikes. The professional works.

I often hear people tell me they want to do a strip or write a comic or mow the lawn — really — when they get the chance.

Liars.

There is always a chance. There is always time. The only thing getting in the way is you. I’ve heard every excuse under the sun why you can’t get things done: I have classes, I have work, I’m extremely busy getting inspiration on the Internet. It’s all BS.

I’ll let you in on my life. I am happily married with two 9-year-old boys. Every morning, my wife goes to work early and it’s up to me to get breakfast for the kids, make their beds, make sure they get dressed and have their teeth brushed before I drive them to school. Then at 4p.m., my wife picks up the kids. We work with them on their homework (which sometimes takes 2 hours). We make them dinner, get them showered and ready for bed by 9 p.m. If you’ve ever had kids, you know the stress it is chasing after them to get everything done.

I also have a couple of jobs. Maybe even 3 or 4. I letter comic books. Lots of them. On average I do about 8 or so books a month. I also own a company where 4 guys letter books under my direction. I check their work, help with titles, work on styles, work with editors on giving them what they want, designing new fonts and trafficking lots of titles. It’s more than a fulltime job.

I also write and draw a quarterly comic book. I write it, pencil it, ink it and letter it. I used to color it, but it just took up too much time—I had to give it up kicking and screaming. So, that’s 100-pages-a -year of that. Also, this past year I wrote 4 issues of another comic title. Again, that is what some writers’ fulltime job for three months would be.

So, as you can see, I’m really busy. I work nights, weekends, holidays—all the time. So why add a daily strip into the mix when there is no guarantee of money, reward, or even modest recognition?

I have to.

I don’t just want to write this strip, I have to do it. And I’ve made the time to do it. And so can you. But what does that really mean?

Instead of playing Grand Theft Auto, put down the controller and pick up the pencil. Can’t miss the latest episode of Family Guy? Get a lapboard and draw while watching. If you really want to do this — if you need to do this — then do it. No excuses. A body at rest will stay at rest until acted upon.

Act upon that dream of doing a webcomic and keep the momentum.

This post was submitted by Chris Eliopoulos.

Desculpa não traduzir. Não é falta de tempo, é preguiça mesmo.

View comments

copie e cole esse post

Não acredito em direitos autorais. Mesmo vivendo disso (e a tendência é viver disso cada vez mais, se tudo der certo), eu acredito no seguinte: de onde veio, tem mais. Se alguém copiou o que eu fiz e eu não ganhei dinheiro com isso, pelo menos ajudou a viralizar. Se alguém copiou o que eu fiz, e eu ganhei dinheiro com isso, eu ganhei dinheiro com isso. Se eu não ganhei dinheiro com isso, e o alguém que copiou ganhou o dinheiro, azar.

Copyright morreu, e a gente tem que aprender a viver sem ele. Eu escrevo por essa internet aqui, de graça, há pelo menos uns 6, 7 anos. Nunca me preocupei se alguém ia pegar meu texto e distribuir pela rede dizendo que quem escreveu o dito cujo foi o Veríssimo. Claro que dói um pouco, mas a realidade sempre dói um pouco.

Claro que quero ganhar dinheiros publicando livros. Mas se eu chegar a publicar um livro e não receber dinheiro com ele, o barato é descobrir jeitos de vender meu livro em outros formatos que não sejam meu livro. É vender a experiência de ler meu livro, não o livrinho empacotadinho, com páginas e índices. Esse aí, meu bem, ninguém mais segura. E viva os piratas.

vídeo pra fazer pensar um pouco sobre essa história toda. Assisti ontem num curso que o pessoal aqui da agência está dando, falando sobre esse assunto mesmo, e achei fantástico. Importante lembrar que sou fã da Disney, de qualquer forma.

View comment

é

mas tive uma iluminaçãozinha (e deus abençoe os palitos que funcionam). Não é mais do mesmo. É uma homenagem a todos os livros de fantasia que li desde miúda.

Não, sério. Pior que é mesmo.

Agora encaro com mais auto-confiança. Pronto.

Tá salvo.

View comment

meu livro é a Maísa.

nesse final de semana (tipo, ontem) meu livro chegou à página 40 (no Word, tio), no capítulo 10. Aproveitei que tava lá e acabei relendo.

Foi então que gritei

JESUS. MEU LIVRO É A MAÍSA.

Porque, como não canso de repetir, a idéia dele tá pronta desde 1999, por aí. Eu tinha, o que, uns 12, 13 anos. E não é subestimando minha dozeanice, mas é fato: ele veio de uma idéia criança. Infantil, simples e batida. Daí eu cresci agora sou mulher e continuo insistindo nela, sabe-se lá porque. Só que estou escrevendo essa idéia que nem gente grande. Com firulas, formulações esquisitas, palavras difíceis, toda essa coisarada.

E o bicho tá meio assim: um monstrinho.

A Maísa Silva com uma echarpe Vogue, bem isso.

Tomei uma decisão importante, é isso: encurtar essa história. Ela tem que ser escrita, isso já tá escrito, é inevitável, a fran’s gotta do what a fran’s gotta do. Mas não quero que ela demore tanto. Magina, ia ser uma trilogia, nesse passo o último volume sairia em 2089, com olheiras e cara de louco. Será uma coisa só, um tantinho mais básica.

E então… e então… rumarei ao próximo. Que espero que tenha a idade que aparenta. Ah, e que tenha um target também.

tá ruim, tá ótimo, tá ruim, tá ótimo, tá ruim, tá ótimo, tá ruim, tá ótimo, tá ruim.

View comments

burrice natural

desculpa, não deu. Conheço pessoas que estão envolvidas nesse projeto, eu relutei pra falar por causa disso, mas é mais forte que eu.

vi a campanha desta nova série da HBO, a tal da Encantada, e achei interessante. O que me chamou a atenção foi eles terem usado várias redes sociais nisso, incluindo aí um MSN. Como ex/atual “mídia social”, ainda tenho certo interesse nessa brincadeira, e achei muito legal a idéia de usar o messenger como parte da divulgação.

Na mesma hora em que vi no anúncio, adicionei a Alice no meu MSN, me perguntando “puxa, puxa, será que contrataram um estagiário pra falar em nome da personagem principal?”, “puxa, será que é um daqueles programinhas de inteligência artificial que desenvolve um diálogo legalzinho baseado nas suas perguntas?”

E a resposta às minhas indagações veio:

Franfran diz:
isso é muito ruim, misericórdia.
Alice – Blog atualizado diz:
Quer saber mais sobre Alice? É só digitar uma destas perguntas:

Quem é a Alice?
Quem faz parte do mundo de Alice?
Onde eu posso encontrar Alice?
Aonde Alice vai me levar?
Quem são os pais de Alice?

Ou então, para receber o conteúdo especial de hoje, mande uma mensagem com: “novidade”. Se rolar alguma dúvida, é só digitar: “?”.

Deixa eu ver se entendi: tem um robô no meu messenger, que me dá ordens. Ele vai responder qualquer pergunta que eu fizer. Desde que seja uma das que constam nesta lista.

Então por que eles não fizeram um HOTSITE COM UM FAQ? ou, pra ser assim bem modernos, um “viral” no Youtube em que a personagem responde essas questões numa entrevista?

mais barato e menos sorvetenatesta. prontofalei.

View comment

You either write it or you don’t. It’s as simple as that.

claro que não esqueci do meu livro. ele não me deixa esquecer, sempre fica martelando na cabeça “até você ter um filho ou uma idéia melhor que eu, eu sou o projeto da sua vida, sua imbecil”.

aí eu descobri alguns blogs de outras pessoas que contam seus processos criativos. e eles me inspiram e também não me deixam esquecer do meu livro. Tem um deles que é de um cara publicitário que conta sua saga em busca de uma editora para publicar sua obra. dia desses deixei um comentário por lá pedindo ajuda, e ele fez um post pra isso. Gostei bastante.

Ei-lo:

September 13, 2008

How long is long?

Yesterday, Franfran commented on this blog: I have an elementary problem: I can’t write my first book. I’m working on it for 7 years (SEVEN YEARS), and it’s just the beginning. Any tips for me in my despair? 🙁

Far be it from me to suggest I’m able to offer ‘tips’ to any aspiring writers (my lack of success kind of precludes me from doing that with any authority) but I thought it was an interesting dilemma.

How long does a book take?  How long should it take?  Are we saying from very first idea to final draft, or from first word on the page to last?

I went into the process of my own book in an earlier post, but from the initial idea to this point has been a minimum of four years.  I can’t remember exactly when the very first thought came into my mind, but there was a lot of gestation and crappy writing before I actually got anywhere, and it wasn’t until last year that I really took it by the scruff of the neck.  I don’t know for sure, but for a first-time author that feels about average.  I didn’t know what I was doing; I didn’t know how bad it was; I hadn’t developed any ways of working through problems; I was finding my feet.

For proper authors I’ll bet the time it takes to create a book varies enormously.  Barbara Cartland: five minutes.  JD Salinger: we’re still waiting.  They might have ten plots knocking around their heads simultaneously or carefully nurture a single story for decades.  This would appear to be another one of those fascinating grey areas that makes writing both maddening and satisfying.

From my point of view, the only ‘advice’ I could possibly give Franfran is that seven years is nothing if the book turns out right.  If someone could guarantee me that I’d have a really good book written in ten years’ time but nothing until then, I’d be delighted.  I’d also say the same thing I’ve said to several people who tell me they’ve got a great story that they haven’t written: the only person who can do this is you.  Once you accept that, it frees you from the yoke of the myriad excuses that are so easy to find. If you want to write a book there can be no excuses.  You either write it or you don’t.  It’s as simple as that.
That’s the fun bit of today’s post.  The dull bit is two more rejections (they’re reading/rejecting faster than they said they would): Darley Anderson and Coombs Moylett.  I might start sending a few more letters out.

então é isso mesmo. the only person who can do this is you.
eu sabia.

Leave a comment

o homem que saiu do armário

“For the Conflux Festival Lucas Murgida will construct a cabinet on wheels and leave it on the sidewalk. The artist will hide himself inside and not reveal himself until someone assumes possession and brings the cabinet to their home.”

mais ações bizarras como essa (ou um pouco mais sensatas) estão fazendo parte do Conflux Festival, que essa semana vai colocar nas ruas de Nova York projetos de um monte de artistas com idéias legais. Coisas do tipo… um teatro de fantoches portátil. Rá!

Não gosto muito de usar a expressão gosto muito, mas gosto muito.

Leave a comment