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Na correria

August 1936:  Constantine Kondyllis carries the Olympic Torch over the first part of the 3000km stretch from Olympia to Berlin for the start  of the 1936 Olympic Games.  (Photo by Hulton Archive/Getty Images)

Há tempos faço um exercício enorme para evitar a correria. Quero dizer, evitar a resposta fácil para a pergunta: “e aí, como estão as coisas?”. Não sei se é só coisa de São Paulo, mas parece que é um acordo comum da sociedade responder a isso: “correria, cara, correndo, né”. E, embora eu esteja com coisa até a tampa pra fazer, dizer que estou correndo é mentira, porque não estou correndo. Estou fazendo crossfit e morrendo várias noites por semana, mas não estou correndo. Para falar a verdade, na maior parte do tempo estou é sentada, às vezes olhando desesperada para minha agenda e para o relógio e parando para pegar uma água ou ir ao banheiro. Ou um café.

A verdade é que sim, contrariei minhas expectativas e estou com bastante coisa pra fazer, bastante mesmo – e aprendi que isso é UMA DELÍCIA de dizer quando você está trabalhando para você mesmo, o que, sim, em última instância quer dizer dinheiro entrando (nem sempre “bastante mesmo”, mas alguma certa quantia feliz) 🙂

E por causa disso estou atualizando menos o blog do que gostaria etc.

Ontem foi um domingo legal, em que não saí de casa para nada, e fiquei tentando acordar por 4 horas até levantar quase 12h, comer um bolo que descobri ser delicioso da Bolo da Madre e passar o resto do dia trabalhando (pois sim!), para terminá-lo vendo a nova febre do momento aqui na Mansão Almeida-Guilen – a Parks and Recreation – e demorando para entender que horas eram. Meu cérebro convive há 28 anos com as mudanças do horário de verão e inverno, mas ainda não sabe lidar lindamente com essas alterações.

A dica final do dia é o projeto da Silvia Strass, nova conhecida dessa nova fase da vida que mostra que a vida e suas coincidências são essa coisa linda. Assistam aí embaixo, depois cliquem, ajudem e sonhem.

 

Beijinhos.

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