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Encorajamento gratuito

Booooooom é o blog/site/reunidor de projetos do canadense Jeff Hamada. Booooom (vou sempre errar no número de Os, sinto muito) existe desde 2007, se não me engano, e desde sempre tem a missão de reunir gente disposta a levantar a bunda da cadeira e ser criativa.

Um dos trocentos projetos, um dos que eu mais gostei, foi o Free Encouragement, feito em parceria com o Design for Mankind. O funcionamento era simples: eles convidaram todo mundo que quisesse fazer sua parte para deixar o mundo um pouco menos negativo a escrever um e-mail com algumas palavrinhas de encorajamento. Podiam ser mensagens para alguém que as pessoas conhecessem, para elas mesmas ou para o planeta em geral. O resultado foram centenas de frases que são uma delícia de ler.

Gosto muito também da defesa do projeto:

So here’s the deal: There is just so much negativity all around us these days, have you noticed? It’s infesting the internet, it’s taking over the big screen, it’s cutting you off, it’s showing up on your bank statement, it’s staining your new shirt, it’s breathing down your neck, it’s not giving you a vacation, it’s talking behind your back, it’s stuffing you in a locker, it’s cheating on you, it’s charging you more, it’s giving you less, and it’s making you miserable!

It’s making me miserable! I don’t think I know of a single person who couldn’t use some encouragement, so here it is! This is a two-part project, and the first part is simple: We are going to create a gallery of encouragement!

Veja alguns dos meus favoritos abaixo (para os não anglofãs, a tradução está no mouseover)!

 

 

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Ideas + Energy = Change

Pense num TED com um sotaque lindo de morrer. Mais charmoso, acontecendo no País de Gales, dentro de uma tenda no campo. Estou falando do The Do Lectures, um ciclo de conversas inspiradas e inspiradoras, muito parecido com o TED, mas ainda mais focado num verbo que muito amo: FAZER.

The idea is a simple one— that people who Do things can inspire the rest of us to go and Do things, too. So each year we invite a set of people down here to come and tell us what they Do. They can be small Do’s or big Do’s or just extraordinary Do’s. But when you listen to their stories, they light a fire in your belly to go and Do your thing, your passion, the thing that sits in the back of your head each day, just waiting, and waiting for you to follow your heart.

To go find your cause to fight, your company to start, your invention to invent, your book to write, your mountain to climb. The one thing the Doers of the world Do, apart from Do amazing things, is to inspire the rest of us to go and Do amazing things too. They are fire-starters.

David & Clare Hieatt
Co-founders of The Do Lectures

Aqui você pode assistir às conversas, com temas como Uma ode à bicicleta, Faça as coisas da maneira mais longa, difícil e idiota, A importância de partos naturais em casa, Por que devemos valorizar a verdadeira excentricidade, Por que você deve dar uma festa todos os dias, Somos moldados por aquilo que não podemos fazer, A mente foi feita para termos ideias – não para segurá-las, O iPod mudou nosso relacionamento com a música?, Você pode ouvir o futuro?, A sabedoria dos pássaros, O que impede você de FAZER?, Por que valores são importantes, Você também pode inventar, A beleza das nuvens.

Ainda não vi nenhum inteiro, eu confesso! Ai de mim e de minhas olheiras, que crescerão exponencialmente com a chegada da minha pós. Mas se você conseguir assistir a um inteiro, me conta. Espero que saia ainda mais inspirado que eu fiquei depois de ver só alguns minutinhos de cada. (:

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uma questã de trabalho para pensar no dia do trabalho

O que dói mais? O leitor/diretor de criação/cliente/a tua mãe reprovar 1. uma ideia que você sabe que é boa, que saiu de você depois de muito esforço, ou 2. uma ideia que, pra falar a verdade, você sabe que nem é tão sensacional assim?

Pois eu te digo: a segunda opção.

Quando percebi que isso acontecia comigo, achei que tinha alguma coisa muito errada nas minhas ideia. O normal é achar que a gente devia sofrer terrivelmente quando alguém não gosta daquela nossa ideiona, a mais original, a mais claramente gênia, a mais saída de dentro de nós. Afinal, é nossa ideia favorita e COMO PODE VOCÊ NÃO PERCEBER SEU VALOR, SEU GRANDESÍSSIMO BABACA (COM TODO O RESPEITO)?

Claro que saí correndo pra contar essa maluquice pra dona psicóloga, achando que eu ficar triste por ver meus textos ruins reprovados era alguma autopunição, perfeccionismo ou paixão mal resolvida pelo meu pai. Pra variar, não era nada disso.

Ela me trouxe uma coisa bacana à luz: a verdade é que quando faço uma coisa na qual acredito, estou fazendo pra mim, é bacana pra mim. Se alguém disser que não gostou, beleza. Não foi dessa vez, mas foi bom enquanto durou.  Eu continuo gostando. E quem sabe eu use essa boa ideia em algum outro momento da vida. Já quando entrego uma coisa mais ou menos, uma ideia, texto, post, em que não acredito muito, meio complicada, meio empacada, geralmente é porque estou querendo agradar alguém. Ou porque “já conheço esse cliente, é disso que ele gosta”, ou porque “isso aqui não tem erro, vai ser aprovado” ou porque “esse texto vai ter mil comentários positivos, ÓBVIO”. 

E é aí que eu erro. Nessas situações, quando recebo um não, ele vem do tamanho de um elefante. Afinal, eu estava fazendo aquilo tudo pra agradar o leitor/ o diretor/o cliente/ a minha mãe. Fiz aquilo no capricho, mas sem muita empolgação, porque, no fundo, estava esperando uma aprovação. E SE FIZ TUDO ISSO SÓ PRA SER APROVADA, COMO ASSIM RECEBO UM NÃO? Isso é o suficiente pra pirar meu subconsciente, aquele ambiente enevoado onde todas essas manobras estavam acontecendo. E badabin badabem badabumba, surge a frustração.

Desde que entendi esse processo, comecei a fazer as coisas ainda mais do meu jeito, usando o bom senso, mas sem pensar se aquilo vai ser aprovado ou não. Às vezes demora mais, mas é muito mais gostoso e com menos frustrações. E o mais legal é que elas têm sido mais aprovadas do que nunca! (:

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