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contando até 1 milhão

Aí me bateu uma inspiração daquelas. Daquelas que vêm de dentro, fazendo doer o estômago. já teve? E vim o caminho todo pensando num post incrível. Serião, ia ser um texto daqueles de abalar as bases da sociedade. Ele ia abrir a cabeça de muita gente e de quebra ia me deixar aliviadíssima. As analogias eram muito boas (e engraçadas!). Ele fazia todo o sentido.

Pra mim.

Conforme fui continuando o caminho, percebi que estava precisando fazer muitos ajustes mentais no texto pra ele não chatear um, irritar outro, confundir uns 50. Parei tudo. Deixei anotadas as analogias e 3 ideias centrais, mas não ouso mexer nele enquanto ele for um grito.

Não, não. Quero fazer pensar, não machucar. Escrever de estômago dolorido não é saudável. Prefiro ideias bem digeridas. Elas podem não vir cheias da paixão do impulso. Mas vêm muito mais espontâneas, leves. Um sussurro. E não vão deixar de levar a mensagem que eu quero.

Acho que é por isso que tirinhas são uma de minhas formas favoritas de protesto. Da raiva inicial até o trabalho final, existe um processo muito mais sábio, da elaboração da história, do desenho, da coloração. E a gente só clica no Publicar depois de contar até 1 milhão. : )

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cantare, ô ô

Estava lá fazendo meu xixizinho e ouvi um cara cantando Roberto no último volume no escritório ao lado. Era o pedreiro, cantando enquanto trabalhava.

Bem que se podia arranjar um emprego em que você possa cantar a plenos pulmões enquanto trabalha.

(digo, eu até posso, mas as pessoas da minha bancada ficariam incomodadas/constrangidas)

enquanto isso, canto como doida quando faxino minha casa.

Ah, pobres vizinhos.

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